5 grandes bandas britânicas!
Pois bem, desta vez fui eu quem se ausentou por um tempo. Mas estou
de volta! E em clima britânico! Já que após toda esta pompa e brilho do
casamento real inglês, acho que vale a pena homenagear uma das coisas
que existem de melhor por lá: Música extrema.
Todos sabem que o Reino Unido é a terra natal de clássicos do metal e do punk. Podemos enumerar alguns grandes nomes, como Black Sabbath, Iron Maiden, Sex Pistols, Discharge, e Judas Priest. Além de movimentos grandiosos, como a NWOBHM.
Entretanto, não é sobre estas super consagradas bandas que eu quero falar hoje. Pois aquelas terras são também muito férteis para sons mais extremos, com inúmeras bandas que chegam a ser tão influentes quanto as que citei anteriormente, em seus respectivos gêneros.
Por isso, sem mais me prolongar, pretenso fazer uma pequena lista, com cinco bandas britânicas que fizeram ou ainda fazem história no metal, seja em importância ou mesmo por se destacarem por sua qualidade ímpar.
Anaal Nathrakh
Todos sabem como o Black Metal pode soar agressivo. E todos também sabem que o Grindcore também não é brincadeira quando falamos de extremismo musical. Imagine agora uma mistura destes dois estilos!? Este é o Anaal Nathrakh! Com esta mistura insana de Grind/Black (às vezes meio industrial e meio “noiseado”) eles fazem um som pesadíssimo, oras caótico, oras mais épico. E tudo isto nos vocais do lendário Dave Hunt, que também é o vocalista atual do Benediction.
Quinto álbum de estúdio da banda. Mescla uma agressividade desenfreada com refrões melodiosos, cantados com vocal limpo. As três primeiras faixas são o destaque.
Electric Wizard
Com certeza, a banda menos extrema da lista. O Electric Wizard toca Stoner/Doom Metal, muito influenciado pelo Black Sabbath. E quando eu digo “muito influenciado”, é muito influenciado mesmo! Chega a ser comum ouvir que a banda é uma cópia descarada dos gênios sabbaticos. Afirmação esta, que sou obrigado a discordar. O que o Electric Wizard faz, é um som muito arrastado e sujo, bastante viajante, e que já possuí uma personalidade própria, apesar das influências óbvias. Competência e excelência na composição de riffs é o mínimo que você pode esperar desta banda.
Disco divisor de águas na carreira destes stoners. Faixas longas e arrastadas, na melhor atmosfera alucinógena, especialidade do Electric Wizard.
Venom
Ninguém mais, ninguém menos que os criadores do termo “Black Metal”. E uma banda praticamente tão antiga quanto o Iron Maiden, que já em 81/82 tocava músicas como “Sons Of Satan”, “Welcome to Hell”, “Sacrifice” e “Countess Bathory”, merece todo o destaque do mundo. O trio formado por Cronos, Mantas e Abaddon era capaz de assustar qualquer headbanger no início dos anos oitenta, com seu visual e letras aparentemente satânicas. Mas, apesar do satanismo do Venom ser apenas uma arma para chocar ouvintes desavisados, o seu legado para a música extrema, obscura e satânica não tem limites. Hinos e mais hinos, eternamente coverizados, aparecem na discografia da banda. E ainda hoje eles são apontados como precursores e influência para os estilos mais infames do metal.
Acho que o nome do disco fala por si só. O pontapé inicial para o metal extremo, um disco que sobreviveu ao tempo e hoje é indiscutivelmente um clássico.
Carcass
Outro grupo de ingleses com uma história de peso para o metal. Quando o Carcass lançou seu debut “Reek Of Putrefaction” em 88, eles já conquistaram o título de uma das pioneiras e mais influentes bandas de Grindcore/Goregrind da história. Não se contentando apenas com esta conquista, esses maestros da música extrema lançaram em 1993 o aclamado “Heartwork”, que consolidou uma nova direção musical na carreira da banda, coisa que vinha ocorrendo desde o disco anterior, e acabou por dar o pontapé inicial para um estilo que hoje é popularmente conhecido por Melodic Death Metal, incorporando uma bela dosagem de técnica e passagens mais lentas, melodiosas, e até emocionantes ao costumeiro brutal e rápido Death Metal. E com competência monstruosa, o Carcass coleciona discos históricos e de influência diferenciada, sempre muito ousados e originais entre si.
Como já citei anteriormente, é o disco que marca uma mudança no som da banda, apostando em um som mais trabalhado e melódico. Reforçando que este álbum é considerado como o início do Melodic Death Metal.
Napalm Death
Os criadores, os mais influentes e ainda hoje a maior referência quando o assunto é Grindcore. Tudo isso pode ser atribuído a estes gênios da música extrema, o Napalm Death. Estes britânicos de Birmingham já se aventuraram em todos os tipos de música barulhenta que vocês podem imaginar. Já passaram pelo hardcore/punk nas demos mais antigas, começaram a mesclar isso com metal extremo, criando um dos estilos mais brutais da história, fizeram um som mais focado no Death Metal na década de noventa, e depois voltaram com um grind mais moderno, influenciado pelo Nasum. Com este currículo extenso, estes reis da anti-música sempre executaram com excelência suas composições, figurando entre uma das únicas bandas que consegue ser praticamente unanimidade entre qualquer fã de extremismo musical. Já são 30 anos de carreira e 14 discos lançados, uma das bandas mais duradouras e respeitáveis na história da música extrema.
O disco que definiu o que é Grindcore. Letras com engajamento social, misturadas com um som pesado e direto, tornam o disco indispensável. São 28 faixas totalizando 33 minutos de agressividade desenfreada.
Por Guilherme Nogueira
Todos sabem que o Reino Unido é a terra natal de clássicos do metal e do punk. Podemos enumerar alguns grandes nomes, como Black Sabbath, Iron Maiden, Sex Pistols, Discharge, e Judas Priest. Além de movimentos grandiosos, como a NWOBHM.
Entretanto, não é sobre estas super consagradas bandas que eu quero falar hoje. Pois aquelas terras são também muito férteis para sons mais extremos, com inúmeras bandas que chegam a ser tão influentes quanto as que citei anteriormente, em seus respectivos gêneros.
Por isso, sem mais me prolongar, pretenso fazer uma pequena lista, com cinco bandas britânicas que fizeram ou ainda fazem história no metal, seja em importância ou mesmo por se destacarem por sua qualidade ímpar.
Anaal Nathrakh
Todos sabem como o Black Metal pode soar agressivo. E todos também sabem que o Grindcore também não é brincadeira quando falamos de extremismo musical. Imagine agora uma mistura destes dois estilos!? Este é o Anaal Nathrakh! Com esta mistura insana de Grind/Black (às vezes meio industrial e meio “noiseado”) eles fazem um som pesadíssimo, oras caótico, oras mais épico. E tudo isto nos vocais do lendário Dave Hunt, que também é o vocalista atual do Benediction.
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| In Constellation Of The Black Widow (2009) |
Quinto álbum de estúdio da banda. Mescla uma agressividade desenfreada com refrões melodiosos, cantados com vocal limpo. As três primeiras faixas são o destaque.
Electric Wizard
Com certeza, a banda menos extrema da lista. O Electric Wizard toca Stoner/Doom Metal, muito influenciado pelo Black Sabbath. E quando eu digo “muito influenciado”, é muito influenciado mesmo! Chega a ser comum ouvir que a banda é uma cópia descarada dos gênios sabbaticos. Afirmação esta, que sou obrigado a discordar. O que o Electric Wizard faz, é um som muito arrastado e sujo, bastante viajante, e que já possuí uma personalidade própria, apesar das influências óbvias. Competência e excelência na composição de riffs é o mínimo que você pode esperar desta banda.
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| Dopethrone (2000) |
Disco divisor de águas na carreira destes stoners. Faixas longas e arrastadas, na melhor atmosfera alucinógena, especialidade do Electric Wizard.
Venom
Ninguém mais, ninguém menos que os criadores do termo “Black Metal”. E uma banda praticamente tão antiga quanto o Iron Maiden, que já em 81/82 tocava músicas como “Sons Of Satan”, “Welcome to Hell”, “Sacrifice” e “Countess Bathory”, merece todo o destaque do mundo. O trio formado por Cronos, Mantas e Abaddon era capaz de assustar qualquer headbanger no início dos anos oitenta, com seu visual e letras aparentemente satânicas. Mas, apesar do satanismo do Venom ser apenas uma arma para chocar ouvintes desavisados, o seu legado para a música extrema, obscura e satânica não tem limites. Hinos e mais hinos, eternamente coverizados, aparecem na discografia da banda. E ainda hoje eles são apontados como precursores e influência para os estilos mais infames do metal.
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| Black Metal (1982) |
Acho que o nome do disco fala por si só. O pontapé inicial para o metal extremo, um disco que sobreviveu ao tempo e hoje é indiscutivelmente um clássico.
Carcass
Outro grupo de ingleses com uma história de peso para o metal. Quando o Carcass lançou seu debut “Reek Of Putrefaction” em 88, eles já conquistaram o título de uma das pioneiras e mais influentes bandas de Grindcore/Goregrind da história. Não se contentando apenas com esta conquista, esses maestros da música extrema lançaram em 1993 o aclamado “Heartwork”, que consolidou uma nova direção musical na carreira da banda, coisa que vinha ocorrendo desde o disco anterior, e acabou por dar o pontapé inicial para um estilo que hoje é popularmente conhecido por Melodic Death Metal, incorporando uma bela dosagem de técnica e passagens mais lentas, melodiosas, e até emocionantes ao costumeiro brutal e rápido Death Metal. E com competência monstruosa, o Carcass coleciona discos históricos e de influência diferenciada, sempre muito ousados e originais entre si.
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| Heartwork (1993) |
Como já citei anteriormente, é o disco que marca uma mudança no som da banda, apostando em um som mais trabalhado e melódico. Reforçando que este álbum é considerado como o início do Melodic Death Metal.
Napalm Death
Os criadores, os mais influentes e ainda hoje a maior referência quando o assunto é Grindcore. Tudo isso pode ser atribuído a estes gênios da música extrema, o Napalm Death. Estes britânicos de Birmingham já se aventuraram em todos os tipos de música barulhenta que vocês podem imaginar. Já passaram pelo hardcore/punk nas demos mais antigas, começaram a mesclar isso com metal extremo, criando um dos estilos mais brutais da história, fizeram um som mais focado no Death Metal na década de noventa, e depois voltaram com um grind mais moderno, influenciado pelo Nasum. Com este currículo extenso, estes reis da anti-música sempre executaram com excelência suas composições, figurando entre uma das únicas bandas que consegue ser praticamente unanimidade entre qualquer fã de extremismo musical. Já são 30 anos de carreira e 14 discos lançados, uma das bandas mais duradouras e respeitáveis na história da música extrema.
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| Scum (1987) |
O disco que definiu o que é Grindcore. Letras com engajamento social, misturadas com um som pesado e direto, tornam o disco indispensável. São 28 faixas totalizando 33 minutos de agressividade desenfreada.
Por Guilherme Nogueira
5 grandes bandas britânicas!
Reviewed by Alexandre
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13:43
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