Order Of The Black – Resenha

Olá pessoal do SBG!
Hoje vou fazer uma resenha do novo álbum do Black Label Society, Order of the Black.


Pra começar, se você não gosta de Black Label, pare por aqui. A banda continua completamente fiel à sua formula de sempre. Ou seja, o Zakk continua dando seus harmônicos, os riffs tem a mesma levada, os efeitos vocais característicos, o baixo ainda tímido e a pegada da banda continua a mesma. Mas isso não quer dizer que esteja ruim.

Parece que a desvinculação do Zakk ao projeto solo do Ozzy só o fez bem (particularmente eu gosto do Wylde, mas o que me faz ser relutante com ele é sua mania de estragar músicas alheias) . O BLS saiu de um trabalho fraco, o Shot to Hell, lançado já há alguns anos. Muitos desacreditavam na banda, mas o grupo conseguiu bons resultados neste álbum, que muito lembra o Mafia.

O disco começa com a faixa Crazy Horse, um belo cartão de visitas. Traz de volta os riffs de antigamente, uma faixa que é a cara do BLS e tem tudo pra ser a mais famosa do álbum.

A tendência segue nas duas seguintes, Overlord (pra mim a melhor do álbum, levada incrível, refrão e solo memoráveis) e Parade of the Dead (harmônicos e mais harmônicos).

Darkest Days segue, uma ótima balada. O BLS sempre consegue criar boas melodias… mas não me agradam porque quebram o clima dos álbuns. As vezes acho que o Zakk deveria deixar as malditas somente para sua carreira solo, mas tudo bem.

Black Sunday chega, uma introdução memorável. Uma música perfeita para abrir um show. Aí então segue Southern Dissolution, música boa que mantem o nível do álbum. Refrão legal!

E para quebrar o ritmo, mais uma balada: Time Waits For No One. Mas tenho que dar a mão à torcer, é uma boa música.

Solão do caralho vem por aí, a minha segunda preferida do disco: Godspeed Hellbound. Frenética, muito boa mesmo.

War of Heaven chega, outra que vem pra manter o nível. Aí segue outra balada, Shallow Grave. É uma música comum, medíocre. Não adiciona em nada ao álbum.

Na sequência um instrumental de violão, Chupacabra. Chega pra preparar a passagem da pomposa Riders of the Damned, boa música.

O disco fecha com January, outra balada medíocre, e curta, que o álbum passaria muito bem sem.

O disco resgata tudo o que havia de bom (e o que sempre houve de ruim) no Black Label. Na minha balança, os pontos positivos fazem do grupo de nosso amigo Zakk uma banda muito boa. Nota 7 para o álbum. Agora é esperar pela confirmação do show no Brasil.



Tracklist:
01. Crazy Horse
02. Overlord
03. Parade Of The Dead
04.Darkest Days
05. Black Sunday
06. Southern Dissolution
07. Time Waits For No One
08. Godspeed Hellbound
09. War Of Heaven
10.Shallow Grave
11.Chupacabra
12. Riders Of The Damned
13. January
 
Por Renato Junior
Order Of The Black – Resenha Order Of The Black – Resenha Reviewed by Alexandre on 16:25 Rating: 5

Nenhum comentário

Social Buttons